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Site do Governo do Goiás fica fora do ar após ataque hacker

Nesta segunda-feira (2), o site do Governo do Goiás ficou fora do ar após um ataque hacker. Ao acessar o portal do estado, os internautas se deparavam com uma tela preta, com a imagem do mapa do estado, e uma mensagem deixada pelo invasor. Segundo a mensagem, o ataque foi realizado por Shawty Boy

No fim da tarde, por volta das 17h, os usuários que acessavam o site já encontravam uma mensagem deixada pela equipe de TI do governo “O sistema ou site que você tentou acessar está indisponível. Nossa equipe já está atuando para o restabelecimento o mais breve possível.” 

Em nota, a Secretaria de Desenvolvimento e Inovação (Sedi), por meio da Subsecretaria de Tecnologia da Informação (STI), afirmou que a invasão foi identificada pelos técnicos e que todas as medidas cabíveis estavam sendo tomadas.  

De volta ao ar

No momento de finalização desta matéria, às 21h10, o portal do governo do estado de Goiás já se encontrava no ar. Os usuários conseguem acessar às páginas do governo sem quaisquer prejuízos. 

Às 21h o portal do governo já estava disponível para os usuários. Imagem: reprodução.

Celulares, tablets, notebooks e computadores se tornaram as principais ferramentas de trabalho para aqueles que tiveram a rotina completamente modificada. Mas é nesse ponto que mora o perigo. Novos dispositivos, em grande parte sem sistemas de segurança como antivírus, passaram a ter acesso aos sistemas e às informações das companhias.  

A falta de controle permitiu que diversas empresas virassem alvos de ataques hackers, provocando vazamentos de dados, interrupção nos serviços prestados e prejuízos financeiros. Segundo levantamento da Kaspersky, os ataques direcionados a ferramentas que permitem o acesso remoto aumentaram 333% no Brasil, entre fevereiro e abril de 2020.  

Ainda, segundo o estudo Percepção do risco cibernético na América Latina em tempos de Covid-19 realizado pela empresa de consultoria Marsh, a pedido da Microsoft, que entrevistou 640 empresas e mais de 20 indústrias de 18 países, 70% das empresas afirmaram que os colaboradores estão trabalhando com dispositivos pessoais. No entanto, apenas 12% dos entrevistados declararam que a segurança do acesso remoto é prioridade no que diz respeito à segurança cibernética.