Tudo o que você precisa
para se manter atualizado!

Atacantes cibernéticos passam, em média, mais de 250 horas nas redes das vítimas sem serem detectados.

Segundo o estudo The Active Adversary Playbook 2021, da empresa  Sophos, desenvolvedora e fornecedora de software e hardware de segurança, divulgado na última terça-feira (18), atacantes cibernéticos passam, em média, 264 horas nas redes das vítimas sem serem detectados, o equivalente a 11 dias, sendo que a intrusão sem detecção mais longa durou 15 meses. 

O estudo detalha os comportamentos dos atacantes e as ferramentas, técnicas e procedimentos  (TTPs, na sua sigla em inglês) que os threat hunters e especialistas de resposta a incidentes da Sophos viram em ação em 2020 e no início de 2021. 

O playbook também revela que o ransomware foi utilizado em 81% dos incidentes e outros 69% utilizaram também o Remote Desktop Protocol (RDP) para movimentação lateral dentro da rede. Além disso, os dados revelam que cerca de 54% dos ataques envolviam sistemas desprotegidos e 27% envolviam roubo ou extração de dados. 

De acordo com John Shier, senior security advisor da Sophos, os ataques cibernéticos estão cada vez mais complexos e difíceis de serem detectados “o panorama de ameaças está se tornando mais concorrido e complexo, com ataques implementados por adversários que possuem uma ampla variedade de capacidades e recursos, desde amadores com scripts até grupos apoiados por nações adversárias. Isto pode tornar a vida muito complicada para quem tenta se defender”, afirmou John Shier. 

Outros tópicos abordados no playbook incluem as táticas e técnicas que mais provavelmente indicam uma ameaça ativa e requerem uma investigação mais profunda, os sinais mais precoces de um ataque, as técnicas de disfarce mais utilizadas, os tipos de ameaças e artefatos maliciosos, os grupos de atacantes vistos mais vezes, e outros.  

O playbook baseia-se em telemetria da Sophos, bem como 81 investigações de incidentes e contribuições das equipes da Sophos de Managed Threat Response (MTR), composta por threat hunters e analistas, e de Rapid Response, da qual fazem parte especialistas de resposta a incidentes. O seu objetivo é ajudar as equipes de segurança a compreender o que os criminosos fazem durante os ataques e como podem detectar e defender-se de atividade maliciosa na sua rede. 

Saiba mais em Sophos