Como parte das nossas publicações em comemoração ao dia da internet, celebrado no dia 17 de maio, preparamos um conteúdo com as etapas da web e a evolução da segurança da informação. Confira!
A internet está em constante evolução e isso se deve, em parte, à mudança de comportamento dos usuários. Para acompanhar as novas exigências dos internautas, a cada dia surgem novas ferramentas que proporcionam novas experiências e transformam o dia a dia na web.
Para identificar essas mudanças criou-se os termos web 1.0, 2.0, 3.0 e 4.0 – as chamadas eras da internet – que fazem referência a cada mudança de comportamento do usuário na rede desde o surgimento da internet.
Em cada fase da web também há a evolução das medidas de proteção de dados nos meios digitais e o crescimento da preocupação com a segurança da informação na rede.
É o surgimento da internet. Com poucos usuários e poucas aplicações, a rede apresentava conteúdos estáticos, diversos diretórios de links, sites corporativos e era utilizada como fonte de informação. No entanto, não possuía recursos que oferecessem ao usuário a possibilidade de interação e criação de conteúdo.
Apesar dos poucos usuários, é ainda na web 1.0 que surge a preocupação com a segurança das informações repassadas por meio da rede. No primeiro momento, ainda com a Arpanet, os Centros de Processamento de Dados (CPD) eram responsáveis pelo tratamento das informações.
Os primeiros relatos de mecanismos de segurança da informação surgem nos anos 70 com os Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados (SGBDs)- do inglês, Data Base Management System.
No entanto, é apenas nos anos 80, com a popularização da internet, que surge o Centro de Suporte de Usuário (CSU) ou o chamado Help Desk, um serviço de atendimento aos clientes que procuram soluções e informações para problemas técnicos relacionados a telefonia, informática, tecnologia da informação, pré e pós-vendas. Também surge a primeira lei que tipifica crimes de computador, a Computer Fraud and Abuse Act do Congresso dos Estados Unidos.
Ainda nos anos 90, surgem os primeiros softwares comerciais de antivírus.
A web 2.0 ou segunda era da internet, introduz a interação e o compartilhamento. Com a popularização da internet, começam a surgir sites mais dinâmicos e que atendem um público que está além do ambiente corporativo
É nesse momento que surgem os sites de relacionamento e reunião de usuários em comunidade, como as redes sociais, os blogs e os chats. Essas mudanças proporcionaram a criação de conteúdos pelos usuários, além de provocar o surgimento de sites com layouts mais focados no consumidor.
Nesse momento a internet se torna fundamental para exercer inúmeras atividades e passa a ser utilizada no cotidiano. Também há a popularização de computadores, smartphones, tablets e outros meios de acesso à internet.
Nos anos 2000 há uma explosão de fraudes cibernéticas. O Brasil, em 2001, se torna o primeiro país a ter uma legislação específica, a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil). A medida provisória foi instituída para garantir a autenticidade, a integridade e a validade jurídica de documentos em forma eletrônica, das aplicações de suporte e das aplicações habilitadas que utilizem certificados digitais, bem como a realização de transações eletrônicas seguras.
A web 3.0 ou web semântica é a junção da evolução e das virtudes das suas antecessoras com o uso de máquinas para realizarem atividades do cotidiano. Agora atividades que antes dependiam 100% do ser humano contam com o auxílio de máquinas.
É nessa fase que as máquinas passam a nos auxiliar nas mais diversas tarefas e começam a proporcionar uma experiência personalizada e interativa. Há o fortalecimento do compartilhamento de informações, dos negócios e do marketing digital.
Também é na web semântica que ocorre o aprimoramento da segurança da informação e o surgimento de diretrizes que regulamentam a necessidade e o uso de meios que garantem a segurança dos dados e das informações disponíveis na internet.
Com a era da comunicação entre o ser humano e as máquinas, surgiram maiores dificuldades para controlar as informações que são repassadas. Como exemplo há o escândalo envolvendo a Cambridge Analytica e o Facebook, que influenciaram nos resultados das eleições dos Estados Unidos, em 2016, e na saída do Reino Unido da União Europeia (Brexit).
A segurança da informação passa a ser uma preocupação de todos e não apenas das grandes organizações. Novas leis são criadas para regulamentar a proteção dos dados, surgem novas plataformas de armazenamento de dados, há investimento em Cloud Computing e pequenas empresas passam a investir em soluções de segurança de redes.
Apesar de ainda não possuir uma definição completa, por ser um momento histórico que ainda está no processo de consolidação, a web 4.0 é a era da mobilidade e da ubiquidade.
É a era da inteligência artificial com grandes sistemas operacionais focados na interpretação de informações e no dinamismo. Acredita-se que essa será a era dos benefícios, mas também da preocupação e da reflexão sobre o uso de dados, privacidade e dependência tecnológica.
Leia o nosso texto sobre a democratização do acesso à internet no Brasil e o texto sobre Internet das Coisas.
Fontes:
https://coggle.it/diagram/WBZ0Lu-xB8oOSyoE/t/diferen%C3%A7as-entre-web-1-0%2C-2-0%2C-3-0-e-4-0
https://drac.co/blog/historia-da-internet-e-seguranca-da-informacao/
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